O que é câmbio flutuante?
O câmbio flutuante é um regime cambial em que a taxa de câmbio, ou seja, o preço de uma moeda em relação a outra, é determinada pela oferta e demanda no mercado de câmbio.
Nesse sistema, o valor da moeda flutua livremente, sem intervenção constante do governo ou de uma autoridade monetária para fixar o preço.
Essa flexibilidade costuma ser usada para permitir que o mercado reaja de forma mais direta às condições econômicas, como mudanças nas taxas de juros, inflação ou eventos políticos.
Como funciona o câmbio flutuante?
Como citamos, no o sistema de câmbio flutuante, o valor da moeda é influenciado pela interação entre oferta e demanda no mercado de câmbio.
Alguns fatores principais que afetam essa dinâmica incluem:
- Taxas de juros: Juros mais altos costumam atrair investimentos estrangeiros, o que aumenta a demanda pela moeda local e, consequentemente, aumenta seu valor.
- Condições econômicas: Fatores como inflação, crescimento econômico e estabilidade política impactam diretamente a taxa de câmbio. Por exemplo, uma economia estável tende a ter uma moeda mais forte.
- Política monetária: As ações do Banco Central, como a compra ou venda de moeda estrangeira, também podem afetar o valor da moeda local no mercado.
Vale lembrar que, ao contrário do regime de câmbio fixo, no câmbio flutuante a taxa de câmbio se ajusta automaticamente, de acordo com esses fatores, sem intervenção governamental diária.
Qual o câmbio no Brasil?
No Brasil, o câmbio flutuante foi adotado em janeiro de 1999, após uma crise cambial na qual a manutenção do câmbio fixo foi considerada insustentável.
Essa mudança deu mais flexibilidade à economia brasileira, para que o país tentasse se adaptar de forma mais eficiente a crises externas e mudanças no cenário internacional.
Assim, o Brasil passou a se ajustar mais rapidamente às mudanças nos mercados globais, embora com maior volatilidade nos preços da moeda, o que pode afetar as exportações, importações e até a inflação interna.