O que é saldo devedor?
O saldo devedor, ou saldo negativo, representa a quantia que ainda falta ser paga em uma dívida, como um financiamento imobiliário, empréstimo, cartão de crédito ou cheque especial.
Ele é recalculado a cada pagamento, considerando os juros, e diminui gradativamente até que a dívida seja quitada.
O que influencia o saldo devedor?
Como mostramos acima, o valor do saldo devedor é recalculado constantemente conforme o pagamento das parcelas.
No entanto, lembre-se de que também existem juros e acréscimos que podem influenciar o valor do seu saldo devedor, especialmente se você optar por fazer apenas o pagamento mínimo.
Nesse contexto, é importante conhecê-los para manter o alerta ligado, evitar o temido “nome sujo” e manter a saúde das finanças em dia. Confira:
- Valor total da dívida: O valor total da dívida representa a quantia inicial que você utiliza. Nesse sentido, é normal que, quanto maior o valor total da dívida, maior será o saldo devedor a ser pago ao longo do tempo.
- Exemplo: Imagine que você contrata um financiamento imobiliário de R$ 500.000,00. Esse será o saldo devedor inicial, que irá diminuir gradativamente conforme as parcelas forem pagas.
- Exemplo: Imagine que você contrata um financiamento imobiliário de R$ 500.000,00. Esse será o saldo devedor inicial, que irá diminuir gradativamente conforme as parcelas forem pagas.
- Taxas de juros: As taxas de juros exercem um papel significativo no cálculo do saldo devedor final. Lembre-se de que juros mais altos encarecem o valor total da dívida.
- Exemplo: Considere dois financiamentos de R$ 500.000,00, ambos com o mesmo prazo de pagamento. Se o primeiro tiver taxa de juros de 10% ao ano e o segundo, 15% ao ano, o saldo devedor final do segundo será consideravelmente maior devido aos juros mais altos.
- Exemplo: Considere dois financiamentos de R$ 500.000,00, ambos com o mesmo prazo de pagamento. Se o primeiro tiver taxa de juros de 10% ao ano e o segundo, 15% ao ano, o saldo devedor final do segundo será consideravelmente maior devido aos juros mais altos.
- Prazo de pagamento: O prazo de pagamento, definido pela quantidade de parcelas, também impacta no saldo devedor final. Prazos mais longos, apesar de proporcionarem parcelas menores, implicam em juros mais altos.
- Exemplo: Comparando os dois financiamentos de R$ 500.000,00 do cenário anterior, um com 36 meses de pagamento e outro com 60 meses, o saldo devedor final do segundo será maior, mesmo com parcelas menores, devido aos juros acumulados.
- Exemplo: Comparando os dois financiamentos de R$ 500.000,00 do cenário anterior, um com 36 meses de pagamento e outro com 60 meses, o saldo devedor final do segundo será maior, mesmo com parcelas menores, devido aos juros acumulados.
- Pagamento de parcelas: O pagamento das parcelas em dia é peça-chave para reduzir o saldo devedor e evitar o acúmulo de juros. Cada parcela paga representa um passo importante na quitação da dívida e na diminuição do saldo devedor.
- Exemplo: Imagine que você atrasa o pagamento de uma parcela do seu financiamento. Esse atraso, além de gerar multas e encargos, pode resultar em um aumento no saldo devedor, já que os juros continuarão sendo cobrados sobre o valor total da dívida.
Saldo devedor e saldo credor: Quais as diferenças?
A resposta é simples: saldo devedor e saldo credor representam situações opostas.
De um lado, o saldo devedor representa o valor total que você ainda deve para uma instituição financeira, como em um financiamento, empréstimo, cartão de crédito ou cheque especial.
Do outro, o saldo credor se refere ao valor que você tem disponível após considerar todas as transações realizadas.
Em resumo:
Característica | Saldo devedor | Saldo credor |
Conceito | Valor que você ainda deve | Valor que você tem disponível |
Natureza | Negativo | Positivo |
Impactos | Pode comprometer a saúde financeira | Pode indicar boa saúde financeira |
Como fazer a amortização do saldo devedor?
Em termos simples, a amortização consiste em adiantar uma ou mais parcelas da dívida, reduzindo significativamente o valor total pago, incluindo juros e encargos.
A amortização reduz consideravelmente o valor dos juros pagos, pois o cálculo dos juros incide sobre um saldo devedor menor, proporcionando uma economia significativa ao longo do tempo.
Com parcelas menores, você libera recursos do seu orçamento mensal para outros fins, como investimentos, realização de sonhos ou simplesmente ter mais fôlego financeiro no dia a dia.
O universo da amortização oferece diversas opções para se adequar à sua realidade e objetivos financeiros. Entre os métodos mais comuns, podemos destacar e resumir:
Amortização SAC (Sistema de Amortização Constante)
Parcelas mensais fixas, com redução gradual do saldo devedor e dos juros ao longo do tempo. É ideal para quem busca previsibilidade no pagamento.
Amortização Price (Tabela Price)
Parcelas mensais decrescentes, com maior valor no início do pagamento e redução gradativa ao longo do tempo.
A Price é indicada para quem possui fluxo de renda variável ou deseja reduzir o valor total pago no longo prazo.
Amortização SAA (Sistema de Amortização Americano)
Combinação de Price e SAC, com parcelas iniciais decrescentes e posterior estabilização.
O SAA é ideal para quem busca equilíbrio entre valor inicial menor e previsibilidade no pagamento.
Amortização Extraordinária
Pagamentos adicionais à parcela regular, a qualquer momento, para reduzir o saldo devedor de forma acelerada.
Esse modelo é indicado para quem recebe bônus, gratificações ou possui capital extra disponível.
Pagamento Único
Como o nome sugere, refere-se à quitação total da dívida de uma só vez, proporcionando a maior economia de juros, mas exigindo um valor considerável.
Sendo assim, esse modelo é ideal para quem possui reserva financeira ou deseja se livrar da dívida o mais rápido possível.
Vale ressaltar que, embora a amortização seja um processo relativamente simples, é importante buscar a orientação de um profissional especializado, responsável por te ajudar a definir a estratégia de amortização ideal para sua realidade financeira.