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Índice de Transparência 2023: neobancos começam a ganhar destaque

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Índice de Transparência 2023: neobancos começam a ganhar destaque

O novücard acredita que a transparência é a base das relações de confiança, especialmente no mercado financeiro. Por isso, comprometidos com a construção de um mercado mais transparente e mais justo, lançamos a quarta edição do Índice de Transparência novücard do Setor Financeiro no Brasil, referente ao segundo semestre de 2023. 

Nesta análise, mergulhamos nas práticas de pré e pós-venda das instituições financeiras brasileiras. Nosso objetivo é entender como elas estão se saindo em termos de transparência com seus clientes, comparar os resultados com edições anteriores e oferecer uma visão clara e confiável do cenário atual.

Um dos principais desafios enfrentados pelas instituições financeiras hoje é a garantia da transparência com o consumidor. Muitas vezes, o cliente se depara com dificuldades para compreender claramente o Custo Efetivo Total (CET) das transações, o que pode levá-lo a contrair dívidas muito maiores do que as planejadas, caso não esteja atento.

Desta vez, incluímos três novas instituições no estudo, para incorporar a experiência de mais de 80 milhões de consumidores nessa conta. E o nosso objetivo é aumentar cada vez mais esse número! 

Veja abaixo os resultados da nova edição do Índice de Transparência Financeira novücard.

A transparência dos neobancos está aumentando

O nível de transparência dos neobancos apresentou um aumento de 12,8% com relação ao semestre anterior, quase o dobro em comparação com as outras instituições analisadas que apresentaram um aumento de 6,8%. O Nubank manteve-se consistente em segundo lugar e o Will Bank entrou para a disputa, conseguindo um lugarzinho no pódio logo na sua estreia.

Um estudo recente da Febrabran, publicado na Revista Exame, aponta que a confiança nos neobancos têm aumentado. Os dados analisados nesta edição do Índice de Transparência novücard sustentam este estudo e revelam bons indicadores de transparência nessas instituições, sugerindo uma relação entre suas práticas transparentes e a confiança do público.

Outro destaque desta edição é o Banco Inter, que subiu 5 posições e alcançou a 5ª colocação no ranking geral. Junto com o Banrisul, o Inter foi uma das instituições que apresentaram maior evolução em suas notas, uma vez que ambos passaram a divulgar as taxas máximas de seus produtos e, com isso, aumentaram a transparência com seus clientes.

Essas mudanças refletem a dinâmica competitiva do setor, com instituições buscando constantemente melhorias em transparência e eficiência para atender às demandas dos clientes.

Ranking de top instituições no índice de transparência

Caixa Econômica Federal é a instituição menos transparente

Como já havíamos apresentado em outras edições do índice, a Caixa segue sendo uma das instituições bancárias menos transparentes do país, desta vez assumindo a última colocação geral. Apesar de ser líder em alguns setores, como empréstimos consignados e financiamentos habitacionais, a Caixa Econômica Federal enfrenta desafios quando o assunto é transparência.

Considerado um dos maiores e mais importantes bancos do Brasil, a Caixa recebeu a nota mais baixa - nota 1, indicando ausência de informações no site - em todos os critérios avaliados na categoria pré-venda: precisão das tarifas anunciadas, facilidade para encontrar taxas e clareza na descrição das mesmas. No pós-venda, a situação não é diferente. A instituição recebeu nota 4 no índice de reclamações do Banco Central, representando um índice inferior a 0,5, e nota 1 no índice do Reclame Aqui, que varia de 0 a 5,9.

Devido a essas avaliações, na mais recente edição do índice, a Caixa figura no 18º lugar, evidenciando que ainda há muito a ser feito pela instituição nesse aspecto, quando comparado com edições anteriores.

Além da Caixa, outra importante instituição pública está entre as menos transparentes do índice: o Banco do Nordeste, um dos bancos mais representativos no mercado de crédito do Nordeste, que caiu 3 posições em comparação com o índice anterior, chegando à 15ª colocação.

Ampliação do índice para incluir novas instituições

Nesta edição, adicionamos três novas instituições ao nosso ranking: BTG, Will Bank e Mercado Pago. Elas foram incluídas em nosso ranking devido à disponibilidade dos dados avaliados pelo índice. Nosso objetivo é aumentar cada vez mais a participação de bancos e neobancos neste estudo.

Essa expansão da análise nos permite oferecer uma análise mais completa do cenário financeiro brasileiro, dando visibilidade sobre as práticas de transparência para mais 80 milhões de clientes que essas instituições juntas afirmam atender. Ao compararmos com edições anteriores, podemos observar as transformações no setor e compreender a importância de ajustar nossas metodologias de avaliação para refletir essas mudanças.

Como o índice foi elaborado

O  Índice de Transparência novücard do Setor Financeiro no Brasil foi criado por meio de um rigoroso processo de pesquisa e análise conduzido pela equipe novücard. Inicialmente, coletamos dados públicos das instituições financeiras brasileiras, incluindo bancos privados, públicos e neobancos relevantes do mercado. Em seguida, examinamos meticulosamente esses dados para avaliar a transparência das instituições em duas categorias principais: pré-venda e pós-venda.

Categorias consideradas no índice de transparência

Na categoria pré-venda, foram considerados critérios como a facilidade de localização das taxas, a clareza na descrição delas e a precisão na correspondência entre as taxas anunciadas e as praticadas. 

Já na categoria pós-venda, analisamos o índice de reclamações junto ao Banco Central e a reputação das instituições no Reclame Aqui.

Em um cenário em que a inovação dos órgãos reguladores e o avanço da bancarização facilitaram o acesso aos serviços financeiros, é essencial destacar a relevância da educação financeira. “É preciso conscientização de que educação financeira não se trata apenas de saber guardar dinheiro e equilibrar o orçamento, trata-se também do bom uso dos produtos oferecidos pelas instituições. Muita gente não sabe quanto está pagando de juros, taxas e alíquotas envolvidas. Desta forma, diversas pessoas são pegas de surpresa ao verem dívidas pequenas se tornarem cifras astronômicas”, explica Brad Liebmann, fundador do novücard.

À medida que o setor financeiro evolui, a transparência continua sendo essencial para construir relacionamentos sólidos com os clientes. O Índice de Transparência novücard desempenha um papel importante ao fornecer percepções valiosas sobre o desempenho das instituições financeiras nessa área vital. 

Continuaremos acompanhando de perto as tendências e desenvolvimentos no campo da transparência financeira, utilizando dados comparativos das edições anteriores para embasar nossas análises e conclusões.

Baixe o Índice de Transparência do Setor Financeiro no Brasil (2 semestre - 2023)

Outras informações sobre o Índice de Transparência do Setor Financeiro no Brasil, envie um e-mail para [email protected]

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Autor

Camila Cooper é jornalista, Analista de Copywriting e redatora há 5 anos, escrevendo sobre finanças, internet e tecnologia.

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