Cartão de crédito novucard

Índice de Transparência: Caixa mantém posição como instituição pública menos transparente do Brasil

Índice de Transparência: Caixa mantém posição como instituição pública menos transparente do Brasil

A terceira edição do Índice de Transparência novücard do Setor Financeiro no Brasil foi lançada e já está disponível para download!

A Caixa Econômica Federal manteve sua posição como a instituição financeira pública menos transparente do Brasil desde o lançamento da primeira edição do estudo.

Algumas instituições melhoraram suas classificações no ranking desde a primeira publicação. Porém, a Caixa, que é a segunda maior em empréstimos consignados e a maior em financiamentos habitacionais, com mais de 320 mil unidades habitacionais financiadas no primeiro semestre de 2023, não apresentou qualquer melhoria.

Em destaque na última colocação, a Caixa parece não estar dando a devida importância à transparência das informações perante seus clientes.

Banner para baixar Índice de Transparência

Na primeira edição do índice, lançada no segundo trimestre de 2022, a instituição ocupou a 14ª posição, seguida pelo Cetelem e pelo C6 Bank, respectivamente.

Em um movimento de melhora, no terceiro trimestre de 2022, o Cetelem avançou 11 posições e o C6 Bank também subiu para a 13ª posição, enquanto a Caixa caiu para a última posição geral.

No ranking deste ano, o C6 Bank subiu para a 6ª posição geral do ranking, ao passo que a Caixa subiu apenas uma e agora está na penúltima posição, sendo considerada a instituição pública menos transparente do Brasil.

O Cetelem e o Original deixaram de participar do ranking porque pararam de oferecer produtos de crédito diretamente a Pessoas Físicas.

Nas primeiras posições do ranking estão o Banco do Brasil, o Nubank e o Itaú, representando as instituições mais transparentes do mercado financeiro.

As três empresas mantiveram as posições da última edição do ranking tanto na classificação geral, quanto na pontuação pré-venda.

Na pontuação pós-venda, Banco do Brasil e Itaú foram ultrapassados pela Omni Banco & Financeira, que apresentou melhora na reputação de sua página no Reclame Aqui.

O que há de novo nesta edição?

Desde a primeira publicação do nosso índice de transparência, percebe-se o empenho de alguns bancos em melhorar sua imagem perante a avaliação. No total, 15 instituições participaram do ranking, incluindo bancos privados, bancos públicos e bancos digitais. 

Cada uma destas instituições foi avaliada seguindo as regras definidas e ranqueadas por categoria.

Gráfico com pontuação do Índice de Transparência

Destaques na pré-venda

  • A Crefisa subiu 4 posições desde a última avaliação pois passou a mostrar a taxa de juros máxima no crédito consignado INSS; 
  • O C6 Bank também apresentou melhora, subindo 5 posições após anunciar em seu site de forma mais clara as taxas máximas praticadas no empréstimo público consignado e INSS;
  • O Banco Safra caiu 7 posições, chegando à 9ª posição, pois deixou de mostrar as taxas de juros do cartão de crédito na página inicial e a taxa mínima dos empréstimos consignados público e INSS.

Destaques na pós-venda

  • O Banrisul subiu 2 posições pois registrou diminuição no número de reclamações no Bacen.
  • O C6 Bank, que antes ocupava a última posição do ranking, também registrou menor número de reclamações no Bacen e subiu 5 posições, deixando Bradesco, Banco Safra, Banco Pan e Crefisa para trás. 

Enquanto alguns outros bancos mostraram melhorias desde que o Índice de Transparência novücard foi lançado em 2022, como é o caso do Santander e do C6, a Caixa se manteve nas posições mais baixas no ranking.

Diferente de outras instituições, a Caixa não expõe nenhuma das taxas dos produtos de cartão crédito, empréstimo pessoal e consignado em suas páginas oficiais, com os clientes tendo acesso à informação somente após a contratação e utilização dos serviços.

Além dela, outras 2 importantes instituições públicas também estão entre as menos transparentes:

  • Banrisul, detentor de cerca de 20% do mercado de crédito no Rio Grande do Sul
  • Banco do Nordeste, um dos bancos mais representativos no mercado de crédito do Nordeste

Como o Índice é calculado?

O método utilizado para avaliar a transparência das instituições se baseia em dados relacionados a produtos de crédito que são mais comuns nas dívidas dos brasileiros, tais como empréstimos, cartões de crédito e financiamentos rotativos.

Esta análise se divide em duas categorias principais: 

  • Pré-venda: avalia as informações disponíveis para os clientes antes que eles contratem um produto de crédito
  • Pós-venda: mensura o número de reclamações relacionadas à transparência das instituições, com base em dados do Banco Central e do Reclame Aqui
Categorias Índice de Transparência

Na avaliação da categoria de pré-vendas, foram utilizados três critérios como referência: a facilidade de localizar as taxas, a clareza na descrição delas e a precisão na correspondência entre as taxas anunciadas e a média das taxas efetivamente praticadas.

Na análise da categoria de pós-venda, foram levados em conta dois critérios específicos: a avaliação das empresas com base em reclamações relacionadas à transparência junto ao Banco Central e a avaliação das empresas na plataforma Reclame Aqui.

Os dados utilizados para essa avaliação são de domínio público fornecidos pelo Banco Central, pelos sites das próprias empresas avaliadas e informações disponíveis no site Reclame Aqui.

Baixe o Índice de Transparência do Setor Financeiro no Brasil (1 semestre - 2023)

Os dados em detalhes, assim como os cálculos realizados, podem ser encontrados no ebook disponibilizado de forma gratuita. Nele estão contidos os dados do 1º semestre de 2023 e também do 4º trimestre de 2022.

Caso queira acessar às edições anteriores do Índice de Transparência do Setor Financeiro no Brasil, basta fazer o download através dos links abaixo: 

Outras informações sobre o Índice de Transparência do Setor Financeiro no Brasil, envie um e-mail para [email protected]

Autor

Camila Cooper é jornalista, Analista de Copywriting e redatora há 5 anos, escrevendo sobre finanças, internet e tecnologia.

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