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Como o score de crédito impacta a compra do seu imóvel?

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Como o score de crédito impacta a compra do seu imóvel?

Descubra como o score de crédito impacta a compra do seu imóvel e conheça estratégias práticas para conquistar a casa própria.

A compra da casa própria é um dos maiores sonhos de muitos brasileiros, mas para alcançá-lo, é essencial estar bem preparado financeiramente. 

Neste artigo, vamos abordar como o score de crédito pode impactar diretamente esse objetivo e como você pode aumentar suas chances de aprovação em financiamentos imobiliários. 

Aqui, você encontrará informações úteis sobre o que é considerado um bom score, como ele influencia as condições de crédito e dicas práticas para melhorar sua pontuação.

Consigo comprar uma casa com score baixo?

É possível comprar uma casa com score baixo, embora o processo possa ser mais desafiador. 

O score de crédito é um dos principais indicadores utilizados pelas instituições financeiras para avaliar o risco de inadimplência, mas não é o único fator considerado. 

Em casos de pontuação baixa, os bancos podem exigir condições mais rigorosas, como uma entrada maior, taxas de juros mais altas e prazos mais curtos. 

Apesar dessas limitações, outros aspectos, como a renda estável, a comprovação de capacidade de pagamento e a existência de bens como garantia, podem compensar o score baixo e facilitar a aprovação. 

Além disso, programas habitacionais ou financiamentos oferecidos por instituições específicas podem ter critérios mais flexíveis, permitindo que mesmo quem não tem uma pontuação ideal consiga adquirir um imóvel. 

Qual score é bom para comprar um imóvel?

Segundo o Serasa, para aumentar as chances de aprovação em um financiamento imobiliário, é recomendável ter um score de crédito superior a 700 pontos

Essa pontuação indica um baixo risco de inadimplência, tornando o solicitante mais atrativo para as instituições financeiras. 

As faixas de score e suas respectivas influências nas condições de crédito são geralmente classificadas da seguinte forma:

  • 0 a 300 pontos (baixo): Alta probabilidade de inadimplência, dificultando a aprovação de crédito e resultando em condições menos favoráveis.
  • 301 a 500 pontos (regular): Risco moderado, podendo levar a taxas de juros mais elevadas e exigências adicionais para aprovação.
  • 501 a 700 pontos (bom): Risco considerado aceitável, com maiores chances de aprovação e condições de crédito mais vantajosas.
  • 701 a 1.000 pontos (excelente): Baixo risco de inadimplência, facilitando a aprovação e possibilitando acesso às melhores condições de financiamento.

5 Dicas para melhorar suas chances de comprar um imóvel

Comprar um imóvel pode parecer desafiador, especialmente para quem possui um score de crédito baixo ou enfrenta outras limitações financeiras. 

Contudo, com estratégias adequadas, é possível aumentar as chances de aprovação. 

Aqui estão cinco dicas valiosas para alcançar esse objetivo.

Aumente a entrada do financiamento

Uma das maneiras mais eficazes de aumentar as chances de aprovação é oferecer uma entrada maior no financiamento. 

Por exemplo, em vez de pagar 20% do valor total do imóvel como entrada, considere economizar para dar 30% ou mais. 

Uma entrada maior reduz o montante financiado e o risco para a instituição financeira, tornando mais provável que seu crédito seja aprovado. 

Além disso, quanto menor o valor a ser financiado, menores serão as parcelas e as taxas de financiamento, o que pode facilitar o encaixe do pagamento no seu orçamento mensal. 

Melhore seu score de crédito

Um score de crédito mais alto abre portas para condições melhores de financiamento. 

Para quem está com um score baixo, investir na melhoria dessa pontuação é fundamental.

Isso pode ser feito ao pagar contas em dia, reduzir o uso do limite do cartão de crédito e manter dados cadastrais atualizados. 

Pequenas ações, como dividir dívidas em parcelas e cumprir rigorosamente os prazos de pagamento, podem ter um impacto positivo significativo. 

Por exemplo, ao sair de um score de 400 para 700, você pode passar de um perfil de alto risco para um cliente com maior atratividade no mercado, ampliando suas opções de crédito.

Para mais detalhes sobre como melhorar seu score, você pode conferir o material completo sobre “como aumentar o score de crédito” aqui no blog do novücard. 

Reduza ou pague suas dívidas existentes

Antes de buscar um financiamento, é fundamental reduzir ou quitar dívidas pendentes. 

Dívidas em aberto podem ser vistas como um sinal de risco pelos bancos, diminuindo suas chances de aprovação. 

Comece pagando as dívidas com os maiores juros, como cartões de crédito e cheque especial, e depois foque em financiamentos menores. 

Por exemplo, ao quitar uma dívida de R$ 5.000,00 com juros de 10% ao mês, você não apenas melhora sua saúde financeira, mas também libera mais espaço no orçamento para assumir novas responsabilidades financeiras. 

Uma estratégia de renegociação de dívidas também pode ajudar, já que um acordo com credores pode mostrar boa-fé em resolver pendências.

Tenha uma renda comprovada

Comprovar uma renda estável e suficiente é um dos fatores mais importantes na análise de um financiamento imobiliário. 

As instituições financeiras avaliam a relação entre a sua renda mensal e o valor das parcelas para garantir que o pagamento seja viável.

Documentos como holerites, declarações de imposto de renda e extratos bancários são fundamentais nesse processo. 

Por exemplo, se a parcela do imóvel representa até 30% da sua renda, as chances de aprovação são maiores. 

Profissionais autônomos e freelancers podem apresentar recibos de pagamento, contratos ou declarações de movimentação bancária para comprovar sua capacidade financeira, demonstrando que têm recursos consistentes para assumir a dívida.

Busque consórcios como alternativa

Se o financiamento tradicional não for viável, os consórcios podem ser uma ótima alternativa para adquirir um imóvel. 

Em um consórcio, os participantes contribuem mensalmente para um fundo comum, e a cada mês um ou mais integrantes são contemplados com a carta de crédito para compra do imóvel. 

A vantagem é que o consórcio não exige entrada ou análise de score tão rigorosa quanto os financiamentos tradicionais. 

Por exemplo, alguém com score baixo pode entrar em um consórcio de R$ 200.000,00 com parcelas acessíveis e planejar a aquisição do imóvel sem pressa. 

Além disso, o consórcio permite planejamento financeiro, já que você conhece os valores das parcelas desde o início, e a possibilidade de antecipar sua contemplação com lances também é uma opção.

Conclusão

Concluir o processo de compra de um imóvel é um grande passo, mas exige planejamento financeiro e estratégias bem definidas, especialmente quando o score de crédito entra em questão. 

Como vimos, um score mais alto facilita o acesso a melhores condições de financiamento, como juros mais baixos e prazos mais vantajosos. 

No entanto, mesmo quem enfrenta desafios com um score baixo pode melhorar suas chances ao aumentar a entrada, reduzir dívidas, comprovar renda e considerar alternativas como consórcios.

Cuidar do score de crédito é um investimento no seu futuro financeiro, impactando diretamente na realização do sonho da casa própria. 

Ao adotar boas práticas, como pagar contas em dia, controlar o endividamento e organizar sua vida financeira, é possível abrir portas para condições melhores e mais acessíveis. 

Afinal, a conquista de um imóvel não é apenas um marco pessoal, mas também um passo importante para construir segurança e estabilidade para o futuro.

Caso você ainda esteja na dúvida, confira nosso artigo Alugar ou comprar imóvel: Como saber a melhor opção?

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Autor

Caroline Raiser é estudante de jornalismo, trabalha como redatora e escreve sobre finanças e tecnologia.

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